Bebo sozinho ao luar
Entre as flores há um jarro de vinho.
Sou o único a beber: não tenho aqui nenhum amigo.
Levanto a minha taça, oferecendo-a à lua:
com ela e a minha sombra, já somos três pessoas.
Mas a lua não bebe, e a minha sombra imita o que faço.
A sombra e a lua, companheiras casuais,
divertem-se comigo, na primavera.
Quando canto, a lua vacila.
Quando danço, a minha sombra se agita em redor.
Antes de embriagados, todos se divertem juntos.
Depois, cada um vai para a sua casa.
Mas eu fico ligado a esses companheiros insensíveis:
nossos encontros são na Via Láctea...
Li Po
(Tradução de Cecília Meireles) in Poemas Chineses & Li Po e Tu Fu, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1996.
8 Comments:
você conhece o blog do claudio daniel? ele tava publicando uns poemas orientais há um tempo. acho que chegou a publicar uns chineses, mas não tou lembrando. coreanos vários, isso sim. e japoneses, claro. é um blog ótimo, de qualquer forma.
abs.
http://peledelontra.zip.net/
sabia que mora um coelhinho na lua??
quem consegue vê-lo tem capacidade para amar. Foi o que me ensinaram em belo horizonte.
beijos...
sabia que mora um coelhinho na lua??
quem consegue vê-lo tem capacidade para amar. Foi o que me ensinaram em belo horizonte.
beijos...
Une chose: continue!
Muito bom, esse poema quero saber mais coisas desse poeta! Conte-me!
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