domingo, maio 07, 2006

εγώ


Sem título, Marcello Grassmann (1946)

(...) On the surface simplicity
But the darkest pits in me
It's pagan poetry
Pagan poetry (...)
Pagan Poetry, Björk

6 Comments:

At segunda-feira, 08 maio, 2006, Anonymous Anônimo said...

björk! (?)

:)

 
At segunda-feira, 08 maio, 2006, Blogger Rosely Zenker said...

Cis, não deu para eu ver direito, esta gravura remete a uma plantação de milho ou não está claro mesmo? Não sei se não está mais especificado ou se não dá para ver por causa do meu visor.

É xilogravura??

Beijos...

 
At terça-feira, 09 maio, 2006, Anonymous Anônimo said...

Esse é um dos poemas musicados mais lindos que já ouvi!

 
At terça-feira, 09 maio, 2006, Anonymous Anônimo said...

eu coloquei aquele pedaço de entrevista lá mais como provocação - a mim mesmo, digo. também não saquei direito aquilo, mas é que ando lendo tanto essa galera pós-pound e pós-campos que a idéia de uma poesia anti-mallarmiana me pareceu insensata e (por isso mesmo) gostosa. estou refletindo - e tentando traduzir um poema do d'elia, pra achar a tal da poesia sem palavras.

:)

 
At terça-feira, 09 maio, 2006, Blogger Sidnei Akiyoshi said...

Oi!!!

Se ao menos essa poesia pagã fosse uma poesia de Mimnermo, teríamos alguma salvação. Contudo, vejo apenas elegias, e a maioria, elegias epigramáticas.

 
At quarta-feira, 17 maio, 2006, Blogger Sidnei Akiyoshi said...

Mimnermo por Antônio Medina.

Qual vida tem valor, sem de Afrodite
As da dádivas douradas? Antes quero a morte,
Se os beijos não tiver, e a cama e os apetites,
Que são da rubra mocidade a sorte,
Varôes a porem nus e senhoritas.
A idade, ao descambar num ser humano,
imprime nele os males todos: tudo o irrita.
Nem o aviva mais o sol, o céu de Urano,
Nem nas crianças vê coisa bonita.
E as fêmeas o desprezam, tanto o Soberano
Ao homem no final da vida prejudica.


Esse é o mais famoso caquinho dele, uma prévia do que em Horácio se tornaria o Cape Diem. E isso ai meu amigo: vinho e putaria.

 

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