Ei você: a sua pomba gira?

Você já se alistou como voluntário? Anton Makarenko (1917)
Não senhor, não gira. Pode até rodar o mundo, a roda-gigante, o moinho e o pião; mas a minha doce pombinha, essa aí, não roda não.
Já apelei para vários tipos de artifício (de ebó a circulador de ar), mas não há santo ou orixá nesse mundo que a faça dar nem uma rodadinha que seja. Simplesmente, mi pobre palomita se nega a fazê-lo. Nem com a viradinha de olhos de prazer e os "cucurucucus" do Caetano ela se move.

Você já se alistou como voluntário? Anton Makarenko (1917)
Não senhor, não gira. Pode até rodar o mundo, a roda-gigante, o moinho e o pião; mas a minha doce pombinha, essa aí, não roda não.
Já apelei para vários tipos de artifício (de ebó a circulador de ar), mas não há santo ou orixá nesse mundo que a faça dar nem uma rodadinha que seja. Simplesmente, mi pobre palomita se nega a fazê-lo. Nem com a viradinha de olhos de prazer e os "cucurucucus" do Caetano ela se move.
Já conversei tanto com ela, sabe. Fiz chantagem sentimental, disse que as pombinhas são feitas para girar, para rodopiar lépidas e fagueiras pelo mundo, mas nada é capaz de demovê-la de sua estagnação voluntária. Tantas pombinhas rodando livres por aí, tal cata-ventos descontrolados e essa pomba arrogante fica parada! Só ela quer ser diferente! Francamente, poxa!